Jovem teve prisão preventiva substituída por uma internação provisória em uma clínica médica.
Filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TER-MS), Breno Fernando Solon Borges, de 37 anos, teve sua prisão preventiva substituída por uma internação provisória em uma clínica médica. A decisão foi tomada pelo desembargador José Ale Ahmad Netto, do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-MS) na sexta-feira (21).
A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, mãe de Breno, também integra a corte. Segundo informações do portal JC Online, ele foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia 8 de abril, no município de Água Clara, com 129,9 kg de maconha e 199 munições de calibre 7.62 e 71 munições de calibre 9 milímetros, que é um armamento de uso restrito das Forças Armadas do Brasil (FAB).
Ao anexar os laudos médicos ao processo, a defesa atestou que ele sofre com a Síndrome de Borderline, que consiste no “desvio dos padrões de comportamento”, expresso através de “alterações de cognição, afetividade, funcionamento interpessoal e controle de impulsos”. Com isso, o desembargador Ruy Celso Barbosa Florence aceitou o pedido de habeas corpus, mas Breno não conseguiu deixar o presídio por conta do mandado de prisão preventiva, expedido pela Polícia Federal (PF).
De acordo com o portal, ele foi apontado pelo Ministério Público como “mentor” de um grupo que planejava fugas da Penitenciária de Três Lagoas, que é de segurança máxima. Já a reportagem veiculada no G1 MS explica que o nome de Breno apareceu em um dos celulares apreendidos no presídio. Após análises, a polícia então constatou que ele auxiliaria na fuga do preso, considerando ainda que ele chegou até a se deslocar para a cidade, a fim de executar a ação criminosa.
Agora, com a segunda decisão do TJ-MS, o filho da desembargadora já está em uma clínica médica, cujo nome não foi divulgado. Tanto a defesa de Breno quanto a desembargadora não se pronunciaram sobre o caso.
Informações do BN
Por:. Radar Guanambi